Percebe-se que atualmente é possível ter um maior tempo de vida, o que possibilita mais tempo de convivência entre avós e netos permitindo a troca de experiências, participação dos avós na criação dos netos e formação de laços afetivos, o que impacta diretamente na melhora da comunicação, convívio social e flexibilidade cognitiva.
Estudos recentes da Universidade de Boston comprovaram que um forte vínculo com os netos é um excelente meio para afastar sintomas de depressão. Auxiliar nas tarefas, dar caronas e levar para passear são algumas das atividades que fazem os avós sentirem que contribuem efetivamente na vida dos netos, afastando o sentimento de invalidade tão comum em quadros de depressão na terceira idade. O carinho compartilhado por avós e netos faz bem para a saúde tanto da pessoa idosa como da criança, além de ajudar pais que trabalham fora de casa. Porém, sempre lembrando que é preciso estabelecer limites, para que os benefícios da atividade de avós-babás de netos não se transformem em prejuízo ou violação de direitos.
Para os avós, a conexão permite contato com uma geração muito mais nova e, consequentemente, a abertura para novas ideias e conhecimentos. Para as crianças os avós oferecem a sabedoria adquirida durante a vida, costumam passar às novas gerações muitas histórias sobre o passado. A troca de experiências entre avós e netos é grande fonte de novos conhecimentos e aprendizados, trabalhando a flexibilidade de pensamentos e exploração de novos horizontes, o que é enriquecedor para qualquer criança.
O ato de brincar com os netos também serve como estimulador para o idoso realizar atividades que fogem de sua rotina habitual, como jogar bola, pular corda, brincar no parque, montar quebra-cabeças, desenhar, que são algumas das atividades que as crianças mais amam e que funcionam como um grande exercício para a saúde física e mental dos avôs e avós.
Então estreitar relações dos avós com os netos é uma situação benéfica para ambas as partes.
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